Yoga.art studio de Yoga

Durante 10 anos o Yoga Art, studio de Yoga, fundado com a proposta de compartilhar o bem estar e conhecimento desta filosofia ancestral, trabalhou com dedicação e amor a atenção e o autoconhecimento através do corpo, em um único endereço, no bairro do Morumbi em frente ao shopping Jardim Sul.

Em 2009, novas portas se abriram e pensando em expandir, levar a outros aspirantes um pouco dessa prática, nasceu a parceria com a Academia Gustavo Borges.

Localizado atualmente na rua José Ramon Urtiza, 901 (dentro da academia Gustavo Borges), o studio Yoga.art oferece diferentes estilos, que variam de acordo com o caminho que cada um dos professores constrói em sua estrada pessoal de Yoga. Apresenta ambientação exclusiva, com cores agradáveis, iluminação e acústica pensados especialmente para oferecer o conforto necessário aos praticantes, deixando-os totalmente à vontade nessa viagem em direção de sua própria natureza. As aulas são distintas e capazes de acolher harmoniosamente qualquer indivíduo.


Costuma-se frisar que o respeito e a atenção ao corpo fazem parte de um processo individual; o Yoga é esse processo!

Venha nos visitar...
Namastê!







terça-feira, 27 de abril de 2010

A verdade sobre o PÚJÁ - Pedro Kupfer

Pújá não significa oferenda de flores e outras coisas.
É em verdade colocar o próprio coração no mais alto espaço da consciência, acima de qualquer construção mental. Significa realmente dissolução do ser no ardor perfeito (da Consciência Suprema).

Vijñánabhairava, 147


Você sabe o que significa o pújá?
Alguns praticantes acreditam que o pújá seja uma espécie de transferência de energia, uma saudação esquisita onde quem “dá” o pújá perde alguma coisa, e quem o “recebe”, ganha energia e longevidade, força e mais alguma coisa nebulosa, arrancada à força do doador.
A palavra sânscrita significa literalmente adoração.
Na Índia, a palavra pújá é usada para descrever as diferentes formas de adoração aos deuses, seja no templo, seja em casa. Um pújá é um ato de reverência do devoto em relação a uma determinada representação de Deus, indicado pela presença de um símbolo (uma escultura, uma imagem, uma fogueira sagrada, etc.).
Entre os procedimentos do pújá estão a invocação inicial ao Ishtadevatta, a deidade eleita, chamada áváhana, o convite para sentar, a lavagem dos pés e atos de adoração mediante o oferecimento de flores, incenso, luz e alimento.
O pújá é precedido pelo sankalpa, a resolução interior de leva-lo a cabo.
A continuação se faz o múla mantra, o mantra invocatório e se dá o nome da deidade à qual o ritual é dirigido. Depois se oferecem os elementos rituais e se fazem os mantras propiciatórios.
O ritual conclui com o visarjana, o convite para que a deidade se recolha.
Conforme o tipo de pújá, se usam tradicionalmente grupos de vinte e um, dezesseis, dez ou cinco elementos rituais, chamados upachára. Dentre eles, os cinco elementos que constituem a matéria (pañchatattwa), aparecem simbolizados por oferendas de flores (pushpa), incenso (dhúpa), luz (dípa), alimentos (naivedya) e sândalo (chandana), significando éter, ar, fogo, água e terra respectivamente.
Esses procedimentos formais prescritos para o pújá buscam venerar uma das representações de Deus, na forma de um hóspede que se recebe dentro de casa. Estes atos são feitos em estado de meditação e vão acompanhados pela recitação de certos mantras e textos escriturais que variam conforme a tradição do pújári (aquele que faz o pújá).
O ritual do pújá conclui com a distribuição de prasáda, alimento que foi oferecido à deidade. A aceitação do prasáda é um ato de reconhecimento da deidade como a fonte de toda a felicidade, a realização espiritual, a paz e a prosperidade de que desfrutamos.
Outros sinônimos de pújá são vandaná, saparyyá, namasyá, arhaná e bhajan.
O pújá do Bhakti Yoga se faz diariamente, dirigido à deidade de culto pessoal, ishta devattá: Vishnu se a pessoa for vaishnava, Shiva ou Ganesha se for shaiva, Deví no caso de um shakta, etc.
É um tipo de prática chamada kámya, que se faz para realizar algum objetivo.

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